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segunda-feira, outubro 04, 2010

Eleições 2010. Nossa escolha. Nossa culpa.

Fui votar no último domingo, por volta das 12hs. Confesso que, apesar da alegria de participar dessa expressão maior da democracia, voltei meio decepcionado. A impressão que tenho é que as pessoas não valorizam, ou não sabe pra que serve seu voto. Alguém na minha frente comentava com o amigo: 


“Eu voto em quem vai me ajudar, e não em quem vai ajudar os outros. Cada um por si”. Depois declarou: “de vez em quando ele me liga, me leva pra tomar uma cerveja, me chama pra sua casa de praia...”.  
Fiquei frustrado, confesso. Tanto tempo pensando em quem votar, analisando propostas, ficha limpa, orando... Aí vem um cidadão e me diz isso.

Por causa desse pensamento, estamos mergulhados nessa triste realidade política. Se nós pensamos apenas em nossos interesses egoístas e mesquinhos, em que você acha que esses candidatos irão pensar, uma vez eleitos? Eles vão defender seus próprios interesses e não o do povo, claro! É óbvio. Ou seja: Vou pagar um bom salário a ele, pra que faça o que quiser com a minha casa e meu dinheiro. Não me importo.

Preocupamos-nos com quem empregamos e colocamos dentro de nossas casas. Não contratamos qualquer doméstica, babá... Analisamos referências, histórico, temperamento, caráter... No entanto fazemos diferente com nosso país. Lutamos tanto pela democracia, e agora a banalizamos. Colocamos um qualquer em cargos eletivos de extrema significância. Trocamos nosso poder de voto, por pão, tijolo, cerveja,... E depois queremos reclamar da podridão dentro da esfera política nacional!

Depois disso, parei em frente a urna. Orei. Votei. Saí. Não sei se votei certo, mas sei o quanto estava pedindo à Deus orientação. Não quero um crente lá dentro. Quero acima de tudo, alguém comprometido a cumprir suas funções para a qual foi eleito. Portanto, pense bem no que você fez. É seu futuro ali naquela urna. É nosso futuro.

Marcello Matias, pastor.

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