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sábado, novembro 28, 2009

CULTIVANDO RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS (GENESIS 2:18)

Quando olhamos para o texto narrativo à criação, a primeira vista percebemos a forma como Deus cria tudo com cuidado, planejamento e perfeição.

Adão foi a última criação, a obra prima do Criador. Deus formou o homem à sua imagem e semelhança. Daí o porquê de perceber depois em Adham a necessidade de ter uma companheira, uma ajudadora.

Deus havia dado liberdade a Adão (hebraico: Adham = o homem) para dar nome a todos os seres viventes, machos e fêmeas. Porém não se achava um ser semelhante a ele. Deus então percebe que o homem precisava relacionar-se, precisava de um ser de sua própria espécie para conviver. Precisava de outro semelhante. Da mesma forma como Deus disse “Façamos o homem...”; havia também na natureza desse homem uma carência em relacionar-se.

Pensando assim, vejamos alguns pontos importantes:

1 – O homem tem necessidade de relacionamento interpessoal:

Deus percebe em Adão a sua necessidade de alguém para relacionar-se, para construir laços interpessoais. O ser humano precisa viver (e bem) com outros humanos. Não há como se isolar. Todo ser humano é carente de uma vida de relacionamento interpessoal. NÃO HÁ COMO SE ISOLAR.

“Melhor é serem dois do que um...” é o que afirma Eclesiastes. Há uma necessidade natural do ser humano em construir relacionamentos sadios.


2 – Deus não ocupa o lugar de outra pessoa na minha vida:

Deus por ele só, poderia toda à tarde, como já fazia, procurar Adão para conversar. Mas ele sabia que não poderia ocupar o lugar de outra pessoa na vida de Adão. Quando Deus fala no vers. 18; ele está reconhecendo isto. Ele vê a necessidade do homem e vê que Ele, como Deus, não poderia preencher o espaço de outra pessoa. E nem era essa à vontade Dele. Ele é Deus. Quer ser adorado como Deus, quer ter o seu lugar, e não tomar o lugar que não é seu. Não há como se relacionar bem com Deus e não se relacionar bem interpessoalmente.

3 – Relacionamentos saudáveis geram crescimento:

Deus fez questão em formar a mulher a partir do corpo do homem. Isso não foi um ato de machismo. Além de nos mostrar que os dois formam um, Ele também nos mostra que relacionamentos implicam em cessões, muita das vezes. Isso não é uma coisa ruim. Pelo contrário, aprendemos a não pensar mais e apenas em nosso próprio umbigo, mas a compartilhar a ceder nossa vida com outro. Muita das vezes bons relacionamentos não são estabelecidos porque não aprendemos esse princípio básico. Casamentos são abalados porque não aprendemos que temos que abrir mão, muita das vezes, para sermos felizes. Ceder não significa perder. Ceder significa pensar também no outro. Significa amor.

4 – Relacionamentos saudáveis incomodam o inimigo:

Perceba que havia harmonia entre o casal. Laços profundos sendo construídos, intimidade com Deus consequentemente mais latente... Percebendo isso, o inimigo se levanta e age contra aquele relacionamento. Tenta minar, destruir os laços afetivos construídos ao longo do tempo.

O diabo está pronto para destruir os relacionamentos saudáveis que temos construído. Citando novamente Eclesiastes “Melhor é serem dois do que um ... pois se um cair o outro ajudar a levantar-se ... um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”.

Cuide dos seus relacionamentos e entenda que isso na agrada em nada o inimigo. Ele sabe exatamente como destruir relacionamentos. Tenha como exemplo este primeiro casal.

Conclusão:

Cuide de seus relacionamentos. Invista em bons relacionamentos. Isso agrada a Deus. Esteja sempre pronto a perdoar, ainda que custe um pouco. Lembre-se de como seus amigos são importantes na sua vida.

sábado, novembro 21, 2009

Expressão de profunda gratidão. (João 12:1-10)


No mundo corrido que vivemos, no desespero do dia-a-dia, a rotina faz com que os sentimentos mais nobres quando não são esquecidos, se esfriem.

São dias em que o “Muito obrigado”, “Com licença,”, "por favor,”, “sim senhor” tornaram-se termos formais demais, cafonas e em extinção.

Não só isso, mas a maldade proveniente do pecado no coração do ser humano faz com que gestos de cortesia, gratidão profunda ou de simples afeição sejam armas usadas contra nós mesmos.

Pensando nisso, vejamos esse episódio relatado por João.

O episódio se passa na casa de Lázaro, o qual já havia sido ressuscitado por Cristo. Marta e Maria, que estavam envolvidas na narrativa da morte de seu irmão, estão presentes também nesse novo episódio.

É oferecido um jantar pra Jesus. E não acredito que tenha sido pelo que Jesus havia feito em Lázaro, visto que Jesus era um amigo próximo da família, muito querido por todos. Ao contrário, acho que isso acabou atrapalhando uma demonstração de sentimento de gratidão mais profunda, visto a proximidade que Jesus já tinha daquela família.

Até que surge Maria, com um gesto inesperado. Ela traz um vaso, cheio de nardo puro, que era um perfume extremamente caro, e começa a derramar aos pés de Jesus. Na medida em que ela derramava e secava com seus cabelos, muitos olharam perplexos. Judas deu sua opinião, dizendo que seria muito mais caridoso ter vendido algo tão valioso e doado aos pobres (logicamente esse não era o seu real intuito).

Mas, para Maria, não havia nada que pudesse pagar o que Jesus havia feito em sua vida e de sua família. Jesus havia entrado em sua casa e trouxe a vida de volta. Vida não só para Lázaro, mas também para suas irmãs.

Maria sabia que, não existia nada que fizesse que pudesse pagar aquilo que Cristo havia feito naquele lugar. Seu sentimento era de profunda gratidão. Não importava o valor daquele perfume, ou os comentários tecidos em meio ao aparente devaneio. O frasco de nardo era o que ela tinha de mais valioso. Mais caro. E ela derrama aos pés de Jesus como forma de gratidão, de tentar expressar todo seu sentimento de profunda alegria pelo que sua casa houvera experimentado através do milagre de Cristo.

E é assim mesmo. Experimentamos milagres constantes do Senhor em nossas vidas, vemos claramente como o poder miraculoso e transformador do Cristo mudou nossa realidade, no entanto não temos sequer a hombridade de agradecer como devemos, ou mais, assim como Maria fez, de oferecer a Ele nosso melhor. Somos frios e sempre queremos receber mais, nunca nos contentamos com o que recebemos. Somos egoístas e gananciosos muita das vezes. Quando nos vemos mediante a um aparente sacrifício pela Obra, quase sempre pesamos aquilo que é mais importante, como se a resposta já não fosse óbvia.

Maria, como forma de gratidão, derrama o que tinha de melhor aos pés de Jesus.

Nesse momento de transição que estamos vivendo, derrame, doe, entregue o seu melhor a Jesus e a sua Obra. Seja grato pelo que Ele fez na sua vida não só através de palavras, mas através de gestos. O Senhor espera que a sua gratidão seja expressa, externada e também testemunhada por outros. Agradeça e doe-se ao Senhor. Entregue o seu melhor. O mais caro.

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