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sexta-feira, outubro 15, 2010

POLÊMICA?! MARINA SILVA E A RELIGIOSIDADE DO BRASIL


Ex-candidata do PV diz que ainda não decidiu sua posição para 2º turno Terceira colocada na disputa para a Presidência com quase 20 milhões de votos, a senadora Marina Silva (PV) diz que a religiosidade do brasileiro "é um dado que não se pode negar" e que "o respeito pela diferença pressupõe o direito daqueles que são evangélicos ou católicos de afirmarem os seus pontos de vista".

Ainda assim, Marina, que é evangélica, alerta sobre os riscos em que o debate religioso incorre: "Precisamos ter a sabedoria de não importar conflitos religiosos que existem em outros países para o Brasil, onde temos cultura de respeito pela diferença e pela diversidade".

Em entrevista exclusiva à BBC Brasil, Marina tratou também do desafio de fazer com que o Partido Verde cresça sem que seus quadros percam o vínculo com a bandeira ambiental e de como, na sua avaliação, o Brasil e o resto do mundo estão distantes de um modelo de desenvolvimento que harmonize economia e ecologia.

"Todos os países ricos ou pobres estão diante do desafio de fazer a transição da forma predatória de desenvolvimento para a sustentável." Sobre a escolha de quem apoiará no segundo turno, ela diz que aguarda que os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) se posicionem sobre dez propostas que enviou às suas campanhas para tomar a decisão.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista: BBC Brasil - O que acha da afirmação de que a senhora é maior do que o PV? Marina Silva - Eu acho que as coisas se completam. O partido é uma estrutura necessária institucionalmente para que se possa ter uma militância institucional, disputar uma eleição, e obviamente que o partido ter quadros com inserção na sociedade o fortalece.

BBC Brasil - A sra. participou da construção do PT, um dos poucos partidos construídos numa base ideológica, de uma identificação real entre todos os seus membros. A sra. sente isso também no PV? Marina - Sinto. O PV surgiu há cerca de 25 anos, muito pela experiência do (Fernando) Gabeira, do (Alfredo) Serkis e outras lideranças que ficaram exiladas principalmente na Europa, e de lá trouxeram o movimento dos verdes para o Brasil.

Só que no Brasil a experiência verde europeia foi reelaborada à luz dos desafios de sermos um país em desenvolvimento, em que tínhamos o desafio da proteção dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, o desafio da inclusão social.

No Brasil, uma parte muito significativa do PV é identificada com a questão socioambiental. Um outro segmento entrou no partido sem a compreensão programática, mas hoje estamos trabalhando nisso, para que o partido tenha um crescimento significativo, em termos programáticos.

BBC Brasil - O que é preciso para isso? Qual a importância dessa ala não-programática? Marina - Não diria que é uma ala. São segmentos que entram por simpatia pelo partido, na busca de uma participação na política institucional, mas isso tem que ter um investimento em termos de formação.

BBC Brasil - Como a sra. vai se posicionar no segundo turno? Marina - Priorizarmos aspectos importantes para apresentar aos dois candidatos, cerca de dez propostas que dizem respeito à sustentabilidade, à priorização na área social, à gestão pública e à ética. Estamos aguardando a manifestação deles no sentido de internalizar ou não essas propostas no seu programa de governo, e em cima desse processo vamos agora para discussão no dia 17, quando o partido anunciará a sua decisão e eu também anunciarei a minha.

Teremos três opções: apoiar uma ou outra candidatura ou uma posição independente, apelando para que cada eleitor tenha uma decisão consciente com o seu próprio voto.

BBC Brasil - O modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado no governo Lula nos últimos anos é sustentável? Marina - O modelo de desenvolvimento em nenhum lugar do mundo é sustentável. Todos os países ricos ou pobres estão diante do desafio de fazer a transição da forma predatória de desenvolvimento para a sustentável.

No governo do presidente Lula, no governo do presidente Fernando Henrique, os partidos tradicionais não conseguiram alcançar o desafio deste início de século, que é de integrar numa mesma equação economia e ecologia.

BBC Brasil - Que indicações a sra. tem de que a Dilma Rousseff poderia adotar esse modelo de desenvolvimento sustentável? Marina - A ministra Dilma e o governador Serra são muitos parecidos. Ambos têm uma visão desenvolvimentista, 'crescimentista', são pessoas com perfil gerencial. Cada vez mais o mundo vai precisar de quem tenha visão nova de desenvolvimento, que seja capaz de integrar as diferentes dimensões do fazer humano, que não fique preso a uma lógica puramente pragmática, racionalista.

BBC Brasil - A sra. conhece alguma ação de José Serra no campo da sustentabilidade que seja digna de nota? Marina - Os esforços que vêm sendo feitos ainda são muito periféricos. Não é uma questão de ter um ministério ou secretaria do meio-ambiente fazendo algumas coisas interessantes nessa área. É como a questão da proteção dos ativos ambientais perpassa o agir de todos os setores do governo.

BBC Brasil - A sra. é evangélica, mas durante a campanha não usou isso para pedir o voto dos evangélicos. No fim da campanha, o tema do peso do voto evangélico veio à tona. O que a sra. achou disso? Marina - Sou evangélica, fui católica durante 37 anos e sempre vi que os cristãos têm uma contribuição a dar à sociedade, em todos os sentidos.

As pessoas que votaram em mim e que são cristãs evangélicas, católicas, seguem outras crenças ou não têm fé votaram também em função da minha trajetória. Ainda que haja identidade com os cristãos evangélicos, o que para mim é motivo de alegria.

Mas as pessoas sabiam que estavam votando em alguém que prima pelo respeito ao estado laico.

BBC Brasil - Alguns analistas criticaram a entrada do tema religioso na campanha, dizendo que ele fez com que o processo político regredisse no país. Marina - Somos um país onde mais de 90% das pessoas creem em Deus, e esse é um dado de realidade que não se pode negar. No entanto, precisamos ter a sabedoria de não importar conflitos religiosos que existem em outros países para o Brasil, onde temos cultura de respeito pela diferença e pela diversidade. Mas o respeito pela diferença e pela diversidade pressupõe o direito daqueles que são evangélicos ou católicos de afirmarem os seus pontos de vista.

BBC Brasil - A sra. acha que os eleitores devem estar atentos ao tema do aborto? Marina - As demandas surgem porque a sociedade já está atenta. Teremos que debater a questão no mérito, e não no rótulo. Para mim, a defesa da vida é um princípio, e vejo que não só os que creem têm esse princípio.

Temos que diminuir o número de abortos no Brasil, dando a informação para as mães que muitas vezes pagam o preço muito alto, sequelas de saúde, emocionais...

BBC Brasil - E como lidar com uma mulher que fez aborto? Ela deve ser punida? Marina - É claro que uma mulher que fez o aborto não gostou de ter feito. Precisa de ser acolhida na sua angústia, na sua dor, na sua culpa.

BBC Brasil - O Brasil está de fato aumentando sua importância no mundo? Marina - O Brasil tem cumprido um papel importante, de liderança dentro do G20, G77. Na questão ambiental, o Brasil levou uma posição muito avançada para Copenhague, embora seja um país em desenvolvimento. Mas não se pode ver isso como algo estabelecido e conquistado, é um processo.

O papel que vejo para o Brasil é ser um país em desenvolvimento que busca novo modelo de desenvolvimento.

Fonte: SITE UOL

quinta-feira, outubro 14, 2010

Capitão Nascimento, você conhece a milícia religiosa?


Quem já assistiu o filme tropa de elite 2 vai entender melhor. Quem não assistiu, assista! O filme é espetacular, todo brasileiro deve assistir. Como o próprio slogan diz, o inimigo agora é outro. A milícia. Ela é um grupo criminoso formado principalmente por policias para controlar as favelas através de contribuições da população. Alegam que estão defendendo a população do tráfico, mas fazem o mesmo que os traficantes. Extorquem, matam e manipulam o povo. Existem sempre alguns políticos por trás das milícias. Eles fazem dos morros seus currais eleitorais, comprando votos e ameaçando os eleitores. Aqueles que deveriam livrar o povo da opressão do tráfico são os que mais oprimem a população. Foi ai que eu percebi uma mera coincidência com a igreja que se diz cristã, mas de cristã não tem nada.
Existem milícias fantasiadas de igrejas. Descobriram que a extorsão pela fé é mais fácil e limpa. Não precisa de violência e com certeza ninguém corre o risco de ser preso. Viram no cristianismo uma forma de manipular e enriquecer pregando a oferta, a cura e a prosperidade. Principalmente a última. De novo, aqueles que deveriam levar o perdão de Cristo, paz, amor, conforto e esperança são aqueles que oprimem e cobram pela graça. Já parou para pensar nisso? Se sua igreja cobra por algo que é de graça, ela está lhe roubando! E é isso que as milícias fazem. Cobram por aquilo que deveria ser de graça. Analise seu pastor e sua igreja. Leia a palavra. Saiba tudo que Deus oferece pela graça. E se algumas dessas coisas estiverem sendo “vendidas” saia correndo, pois ali não está um pastor de ovelhas, mas um lobo tentando devorá-las.
Cobram pela sua salvação. Cobram pela sua cura. Cobram pela sua felicidade. Cobram pela sua prosperidade. Cobram por aquilo que Jesus já pagou. Estão extorquindo os fiéis como os traficantes e policiais corruptos. Clique aqui para ver alguns vídeos já postados sobre isso. É uma verdadeira sujeira feita em nome de Deus. O assunto é repetitivo, mas enquanto houver milícias dentro da Igreja temos que lutar contra ela. O sistema, como diz o capitão nascimento, é grande e antigo. Vem desde a época da legalização do cristianismo no império romano. Vários homens já se levantaram contra ele e nós não podemos ficar parados sendo coniventes. Falsos ensinamentos precisam ser combatidos com a verdade e os falsos mestres identificados, julgados e condenados pelo que fizeram com a população. E mesmo que eles saiam impunes dessa vida, não passaram na eternidade.
Nessas eleições outro aspecto da milícia eclesiástica é muito percebido. Usam da influência, da mídia e do nome de Deus para apoiar políticos. E na maioria das vezes políticos que nada tem com os valores cristãos. São pastores se posicionando aqui e ali, buscando aqueles que melhor atendem seus interesses. Uma vergonha que precisa ser duramente combatida! Então, se você já assistiu ou ainda vai assistir o filme, analise as semelhanças com o que acontece hoje nas igrejas. E lembrem-se sempre, para escapar da milícia e dos opressores só precisamos de uma coisa. Da palavra de Deus. Conheçam a verdade e ela vos libertará! (João 8:32).
Quem compraria algo que poderia ter de graça? Quem freqüentaria um lugar assim? Existem muitas igrejas honestas e santas. Leia a palavra e procure essas igrejas. Não fique em nenhum lugar onde vendem coisas que são de graça.
Fiquem atentos.

QUASE, QUASE, POR UM TRIZ


“Por pouco me persuades a me fazer cristão” (At 26.28)

Jesus falava a grandes multidões. Enquanto ele fazia milagres e multiplicava pães, não sobrava lugar. Mas quando começou a mostrar o caminho da cruz e das dificuldades de uma vida de fé num mundo sem Deus, foram embora.

A moderna definição de ateísmo não é mais a negação do Divino. Poucos negam a existência de Deus. Pessoalmente não conheço ninguém que o faça. Na verdade, hoje Ele é visto como um Ser fraco, não relevante no cotidiano, e que vive “preso” a um lugar sagrado chamado igreja, capela, salão, sinagoga ou catedral. Nessas condições de não-interferência na vida, Ele não é rejeitado, e até mesmo o procuram em duas ocasiões: já viu alguém recusar uma cerimônia de casamento para si ou o negar o batismo para os seus filhos?

Não é que as pessoas não querem Deus, elas querem um que não faça muitas exigências, um Deus mais “light”, vamos dizer assim.

Quando Paulo esteve preso, o rei Agripa manifestou grande interesse em conhece-lo. Após ouvir de Paulo uma longa explanação  das virtudes de uma vida de fé, o rei se dirigiu a ele e disse: “Rapaz, por pouco me persuades a me tornar cristão” (At 26.28).

Conheço muita gente boa, honesta, inteligente, que traria grande contribuição para o Reino de Deus, mas que também “trava” diante do Mestre. Não vai. Jesus, para eles, é um personagem histórico bom e admirável. Só isso.

Quais são os mecanismos que contam para defender-se psicologicamente de uma real conversão? Tenho algumas sugestões:

Primeiro: todo mundo tem alguma coisa mais importante para fazer antes de seguir a Deus. Isso evidencia que não há um correto discernimento das verdadeiras prioridades da vida. Aí vem Jesus e diz que o seu Reino deve ser buscado antes de tudo, e que as demais coisas haveriam de ser completadas. Em outras palavras: a busca do Reino é que dá um sentido a tudo o mais.

Segundo: medo de ceder, de perder o controle sobre a vida, de admitir que estava “errado”, medo de re-começar em outras bases. É próprio da natureza humana resistir a mudanças intimas profundas, pois elas ameaçam o nosso senso de identidade

Terceiro: Há um medo de ser confrontado por amigos ou familiares, embora creia “secretamente”, como fizeram Nicodemos e José de Arimatéia, “pelo receio” que tinham de seus pares (Jo 19.38-39). Talvez isso explique porque há tão poucas conversões de artistas e famosos quando estão no auge. É mais fácil vê-los confessando sua fé no ocaso da carreira.

Obviamente trata-se de prevenções imaginárias que carecem de fundamento. Deus não rouba a identidade de ninguém, melhora. Deus não tira, acrescenta. Ele não manieta, nem oprime, liberta.

A existência de uma realidade espiritual passa despercebida para a maioria das pessoas, e elas ficam somente  com o óbvio que os olhos enxergam. Faz-me lembrar a história do sujeito que visitou um hospital psiquiátrico e perguntou ao diretor como ele decidia internar um paciente. O diretor disse que enchia uma banheira de água, e entregava um balde, um copo e uma colher. Em seguida pedia que a esvaziasse, e dependendo da resposta era internado. Suspenda esta leitura um instante e pense na resposta que daria. Creio que tanto o visitante, quanto você, encontrou no “balde” a melhor opção, não é mesmo? Mas basta tirar a tampa do ralo. A vida é assim: existem algumas respostas que estão debaixo do nariz, mas não enxergamos.

A bíblia afirma que o “deus” deste século cegou o entendimento dos incrédulos para que não percebam a realidade de Cristo (2Co 4.4). Há um véu posto sobre os olhos,  há uma cegueira coletiva, e o pior cego é aquele que não quer ouvir. É por isso que num mundo secularizado e materialista como o nosso, seguir a Deus é visto como loucura.

Por outro lado, vivemos um aparente “boom” de religiosidade que passa a impressão que as pessoas querem mais de Jesus, mais do Espírito. Tremendo engano. A maioria das pessoas que entram nas igrejas vão com a mesma mentalidade  de quem se dirige ao shopping para comprar algo que satisfaça um apetite ou desejo (E.Peterson). Elas querem Deus sim, mas apenas de “certa forma”. Resumo da ópera: Deus é aceitável, desde que Ele não interfira nos negócios, nos projetos, na forma de vida, nem venha corrigir ou disciplinar, e que também não imponha goela abaixo um livro com mais de dois mil anos como regra de fé e conduta.

No fundo, estão zombando de Deus, embora, obviamente, ninguém admita tal coisa.   

Tive o prazer de ouvir a canção(*) de uma judia russa radicada nos EUA, chamada Regina Spektor. É uma belíssima letra que diz mais ou menos o seguinte...

Ninguém ri de Deus em um hospital.
Ninguém ri de Deus em uma guerra.
Ninguém está rindo de Deus quando está passando fome, frio ou é muito pobre.

Ninguém ri de Deus quando o médico liga depois de alguns exames de rotina.

Ninguém está rindo de Deus quando ficou muito tarde
E o seu filho ainda não voltou da festa.

Ninguém ri de Deus quando seu avião começa a tremer incontrolavelmente.

Ninguém está rindo de Deus quando vê a pessoa que ama
De mãos dadas com alguém.

Ninguém ri de Deus, quando a polícia bate em sua porta
E diz "Temos más notícias, senhor!".

Mas Deus pode ser engraçado em um coquetel,
Quando se ouve uma boa piada sobre Ele...

Deus pode ser engraçado
Quando lhe é dito que ele lhe dará dinheiro se você ora do jeito certo...
Esta é a mais pura verdade.

Autor: Pr. Daniel Rocha
Li em:  BLOG FRENESI

POLÊMICA: SILAS MALAFAIA VAI AO RATINHO!!!


Aborto, união homossexual e mudança de voto à presidência da República. Estes foram alguns dos temas discutidos no Programa do Ratinho, no SBT, nesta quarta-feira (13/10), com o psicólogo e pastor Silas Malafaia, que chegou a ser o mais comentado do mundo no twitter por causa de sua firme posição sobre essas questões polêmicas.

O primeiro assunto em pauta foi o aborto, responsável por levar mais de 3 milhões de mulheres a fazerem curetagem, cirurgia mais realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo levantamento do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo, uma em cada cinco brasileiras já abortaram, um procedimento que pode gerar graves complicações.

O pastor Silas destacou algumas delas. “Pesquisas nos Estados Unidos revelam que as mulheres que abortam estão sete vezes mais propensas ao suicídio. De 30 a 50% delas passam a ter disfunção sexual; 65% são acometidas de depressão; e ainda estão três vezes mais propensas à internação psiquiátrica”.

Confira as principais partes da entrevista:

Ratinho: Por que o senhor é contra a legalização do aborto?
Pr. Silas: A sociedade rejeita o aborto, porque 99% dos casos são fruto de promiscuidade e irresponsabilidade. O ser que está numa mulher não é um prolongamento do corpo dela. Na gestação, o agente ativo é o feto, e o passivo, a mulher. É o feto que regula o líquido amniótico, e em alguns casos é ele que determina quando vai nascer.

Ratinho: Eu nunca tinha pensado por esse ângulo. Ninguém nunca tinha me dado uma resposta assim.
Pr. Silas: Tem uma frase que as feministas gostam de usar: 'Toda mulher pode determinar sobre seu próprio corpo'. Determinar indica responsabilidade. Mas o aborto é um ato de irresponsabilidade, pois o feto não é corpo da mulher. Ela não tem o direito de determinar sobre aquela vida [o feto] assim como pode determinar sobre cortar um cabelo ou uma unha do próprio o corpo. Não podemos apoiar qualquer tipo de argumento para o aborto. Geralmente as mulheres apelam para a prática abortiva por causa de pressão familiar, de namorado e amigos.


Ratinho: Um médico pergunta se o senhor é contra o aborto mesmo em caso de estupro ou de risco de morte da mulher?
Pr. Silas: Risco de morte é outra questão. É preciso dar preferência de vida. Já estupro, eu sou contra. Se não tem condições de criar, leve para a adoção.

Ratinho: Um internauta diz que é a favor do aborto porque cada um faz o que quiser da sua vida.
Pr. Silas: O feto não é prolongamento do corpo da mulher. Então não pode fazer [o que quiser com o feto]. O aborto é a coisificação da vida. Há uma inversão de valores. Devíamos amar as pessoas e usar as coisas. Mas estamos amando as coisas e usando as pessoas.

Ratinho: Outro internauta diz que é a favor, porque, se é ilegal, é problema da mulher que abortou.
Pr. Silas: Então faz o seguinte: tira as portas e as janela das casas. Assim facilita o roubo. Libera o aborto, e a sociedade vira uma bagunça. Toda a sociedade que não tem limites se autodestrói. O problema é que temos uma síndrome. Como passamos por um período de ditadura, tudo o que colocamos limites é qualificado como ditadura. Mas tem de haver limites.

Ratinho: O jornal O Dia publicou uma foto dos 600 outdoors que o senhor espalhou pelo Rio de Janeiro. Nele, está escrito: “Em favor da família e preservação da espécia humana. Deus fez macho e fêmea”. O senhor é contra os gays?
Pr. Silas: A questão não é ser contra os gays. A questão é ser a favor da família. Os gays são contra a família?

Ratinho: O internauta diz que na Bíblia fala que devemos amar o próximo e pergunta por que o senhor é tão cruel com os gays?
Pr. Silas: Uma coisa é criticar comportamento, que é o que eu faço. Outra é discriminar pessoas.

Ratinho: É verdade que o Conselho de Psicologia tentou cassar seu registro profissional?
Pr. Silas: Sim. Tudo por causa do grupo homossexual, que tentou tirar minha licença e ainda tirar do ar o meu programa de televisão. Não sou contra os gays, mas eles querem criminalizar quem é contra [seu comportamento]. Eles têm direito de ser [gay], e eu de ser contra.

Ratinho: É verdade que o senhor criticou Marina Silva?
Pr. Silas: Pior do que um ímpio é cristão que dissimula. Marina só deveria ter uma posição: ser contra o aborto. Mas ela “jogou para a torcida”. Ela disse que ia fazer plebiscito para ganhar apoio de evangélicos e não evangélicos. 



Obs: Ontem no programa do Ratinho, o Pr. Silas Malafaia estava se saindo muito bem, só não senti firmesa nele quando se referiu a Marina Silva. Mais um vez ele colocou a culpa nela, dizendo que ela queria jogar pra torcida um assunto tão sério
(a questão do aborto ) . E para desconversar logo disse: Se alguns pensam que vem com este papo dizendo que agora é contra o aborto, saibam que não nos enganam , estamos de olho. Paz!





quarta-feira, outubro 13, 2010

CONSELHOS PRA VENCER NA VIDA ...


Bem aventurados os humildes de espírito, pois dos tais é o Reino dos céus”. Mt 5:03


Essa afirmação de Jesus Cristo foi um grande escândalo no primeiro século. Isto porque, tanto o pensamento como a filosofia grego-romana consideravam desprezíveis pessoas que valorizassem virtudes como a humildade. Tanto para os gregos como romanos, a humildade estava relacionada aos fracos, aos débeis, doentes e incompetentes.


Para a classe dominante, nunca, em hipótese alguma, pessoas bem sucedidas na vida, deveriam cultivar valores como simplicidade e humildade. No entanto, Jesus como Filho de Deus se contrapôs a valores como esses afirmando categoricamente, que o Reino de Deus não é propriedade dos soberbos e arrogantes desta vida, antes pelo contrário, só é possível herdá-lo mediante simplicidade e singeleza de coração.


Thomas brooks, afirmou certa vez: “Os homens mais santos são sempre os mais humildes”. Robert Leighton, disse: As melhores amizades de Deus são homens humildes. Em outras palavras isto significa, que quando mais próximos de Deus estivermos, menos arrogantes seremos.


Jonathan Edwards costumava dizer que um “homem verdadeiramente humilde é consciente da diminuta extensão de seu próprio conhecimento, da grande extensão de sua ignorância e da insignificante extensão de seu entendimento comparado com o entendimento de Deus. Ele é consciente de sua fraqueza, de quão pequena sua força é, e de quão pouco ele é capaz de fazer. Ele é consciente de sua distância natural de Deus, de sua dependência dele, da insuficiência de seu próprio poder e sabedoria; e de que é pelo poder de Deus que ele é sustentado e guardado; e de que ele necessita da sabedoria de Deus para lhe conduzir e guiar, e de Seu poder para capacitá-lo a fazer o que ele deve fazer para Ele.”


Na perspectiva do Reino é importante que entendamos que só alcançamos o trono do altíssimo descendo as escadas. Terminantemente as Escrituras afirmam que Deus exalta os humildes e abate os soberbos. Ora, o trajeto que os vencedores traçam nunca foi e nunca será o caminho da presunção e da prepotência, antes pelo contrário, os vencedores carregam em si a marca indelével da humildade e da simplicidade. Portanto lembre-se: Os que vencem na vida são aqueles que optaram em serem amigos de Deus.


Pense nisso!


Renato Vargens

DEUS ENTROU NA ELEIÇÃO...


Como o debate sobre Deus e o aborto interfere no segundo turno das eleições e pode inaugurar uma nova fase na política brasileira.

A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido.

Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.

Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto.

Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”.

Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.

Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.

A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.

Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”.

Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”


Fonte: Revista Época / Divulgação: Púlpito Cristão

ENQUANTO ISSO, NO VELÓRIO...

Padre se converte gera polêmica na Paraíba


O Padre Lourival Luiz de Sousa pediu na manhã deste sábado (01), o afastamento dos serviços sacerdotais da Igreja Católica. O documento foi entregue ao próprio Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzáles.
Atualmente Lourival estava servindo em paróquias de Sousa e Cajazeiras, já que tinha entregado a paróquia de Belém do Brejo do Cruz, onde tinha recentemente ganhado desta comunidade uma passagem aérea com tudo pago para a comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista. Lá Padre Lourival, segundo informações foi bem recebido e teria participado de programa da emissora católica, na volta ao sertão da Paraíba, em cada missa que o sacerdote celebrava pregava muito que os católicos deixassem de idolatria e que se apegasse mais em Jesus Cristo, fonte de tudo.

Entenda o caso

Em entrevista exclusiva ao Portal Diário do Sertão, Lourival afirmou que sua mudança de religião se dá por não aceitar algumas coisas que acontecem dentro da crença católica, mais o ponto principal seria a questão da idolatria.
“Eu deixe a igreja católica, tirei a batina como se diz, e fui ao vivo entregar a carta de renúncia ao bispo Diocesano.” Disse o ex-padre.
Perguntado pela reportagem se ele poderia voltar atrás em sua decisão, Lourival foi rápido em sua resposta.
“Não tem condição de eu voltar porque eu conheço a palavra. Deixe eu dizer uma coisa a você, 90% das pessoas que estão na igreja, porque gostam deste negócio de imagem, gosta de procissão, a gente prega sobre a idolatria e aí as pessoas não aceitam que está na palavra, então este foi um dos grandes motivos da minha saída”. Disse.
O ex-padre sabe que a sua saída da igreja católica causará uma grande polêmica no meio católico, mas ele disse que está disposto a sofrer todas as conseqüências, em nome da palavra de Deus.

Currículo

Padre Lourival recebeu a ordenação ao sacerdócio católico em 18/06/2000 e exercia o sacerdócio há quase 10 anos. Ao longo desse período ele foi o pároco das cidades de Aguiar/PB, Igaraci/PB, Diamante/PB, Boa Ventura/PB, Curral Velho/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB, tendo visitas marcantes em igrejas de outras cidades, e, ainda era auxiliar nas igrejas de Sousa e Cajazeiras.

Diocese se pronuncia

O portal Diário do Sertão procurou o Vigário Geral da Diocese, Padre Agripino Ferreira, que confirmou o afastamento de Padre Lourival de Sousa das suas funções sacerdotais. Agripino lamentou a saída do colega e afirmou à reportagem que espera que Lourival possa rever sua decisão.

Nossa nova dívida após a Graça

"Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. De sorte que, quanto está em mim, estou pronto para vos anunciar o evangelho, também a vós que estais em Roma”. Rom. 1:14-15
Paulo, como apóstolo da Graça de Deus, sabia que sua dívida com Deus havia sido quitada na Cruz. Entretanto, ele reconhece uma nova dívida, contraída no momento em que o Senhor o salvou e o constituiu “apóstolo” aos gentios. Da mesma maneira, todos tínhamos uma dívida com o passado, e agora, temos uma dívida com o futuro. Tínhamos uma dívida com Deus, e agora, temos uma dívida com o mundo. De onde veio essa consciência em Paulo? Ele mesmo responde: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna” (1 Tm. 1:12-16). Paulo sabia que o Senhor o escolhera e salvara para que seu testemunho servisse de modelo à todos quanto fossem alcançados pelo Evangelho.

Pregar o Evangelho não era algo facultativo, mas uma obrigação. “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada. Nesse caso, qual é o meu galardão? É que, evangelizando, proponha, de graça, o evangelho, para não me valer do direito que ele me dá. Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (1 Co. 9:16-23). Não importava o preço que teria que ser pago, Paulo estava disposto a tudo para cumprir sua missão. Nem mesmo sua vida era tida por valiosa, em comparação à sua missão.“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At.20:24).

Apesar de ser uma “obrigação”, Paulo cumpria com “alegria” o seu ministério. Não era apenas uma obrigação, mas uma “graça”, um privilégio.

Li em: Genizah  

12 de outubro - Adultos antes da hora.


Desejo abordar um assunto que muitos preferem evitar, o qual me incomoda profundamente: a adultização precoce. A infância, em nossos dias, está cada vez mais curta, e os infantes que não aproveitam essa fase acabarão tendo problemas em sua formação. 

Surgiu, há alguns anos, no meio evangélico, uma nova “onda”: a dos animadores de auditório mirins. Eles são espalhafatosos, alguns usam suspensório, berram ao microfone, mandam o povo dizer isso e aquilo, pegar na mão do irmão, abraçá-lo, beliscá-lo, etc. Uns chegam até a usar bordões do tipo: “Pentecostal que não faz barulho tem defeito de fabricação”. E outros dão aqueles “aleluias” prolongados, como se fossem pôr as entranhas pela boca. 

Queridos pais e pastores que têm apoiado essa nova modalidade de pregação (pregação?) infantil, dirijo-me aos irmãos com muito respeito e zelo da parte de Deus. É muito bom que as crianças louvem ao Senhor Jesus e preguem a Palavra de Deus em nossos templos. Mas, por favor, deixem os infantes viver essa linda fase da vida! Parem de se aproveitar das crianças para ganhar dinheiro! Vocês são pais ou empresários? 

Será que a vida (vida?) do astro Michael Jackson, que não teve infância e sempre foi infeliz por causa disso, não lhes serviu de exemplo? A criança precisa brincar, aproveitar a infância, e não ser submetida a essa insana e agressiva adultização precoce, que já ocorre no mundo (atores, apresentadores e jogadores de futebol mirins, etc.), e agora surge com força entre nós! 

Não estou contra os meninos pregadores. Nem contra as igrejas que, eventualmente, realizam cultos com a participação ativa dos infantes. Por graça de Deus, comecei a pregar muito cedo e me regozijo quando vejo crianças pregando a Palavra do Senhor. Mas alegro-me quando as vejo de fato pregando, naturalmente, com simplicidade, falando como criança, gesticulando como criança, reagindo como criança, sem esses trejeitos espalhafatosos dos pregadores malabaristas e animadores de auditório. 

Deus criou todas as fases da vida, para que elas sejam vividas. O próprio apóstolo Paulo afirmou: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino...” (1 Co 13.11). E a chamada para ser pregador é um ato soberano de Deus (1 Tm 2.7; Mc 3.13). Se Ele quiser usar os pequeninos como pregadores do Evangelho, nada o impedirá, mas Ele fará isso no tempo certo. Não há necessidade de que sejam “fabricados” animadores de auditório mirins... 

Que os pais resistam às influências do mundo (Rm 12.1,2), que a cada dia fazem o período infantil ficar mais curto, tirando dos infantes a inocência e a singeleza (cf. Mt 18.1-4). E que aqueles tenham consciência de que faz parte da boa formação de seus filhos contribuir para que eles vivam intensamente cada fase da vida, a começar pela infância. 

A BÍBLIA SATÂNICA - OBRA DEMONÍACA


A Bíblia satânica, escrita por Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de satanás, é um livro de 272 páginas a favor do diabo. Publicada em 1969, tornou-se instantaneamente êxito de livraria, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos. Em alguns campus de faculdades, ela era mais vendida do que a Bíblia Cristã (para cada Bíblia Cristã, 10 exemplares da Bíblia satânica [está informação se encontra no vídeo Adoradores do Diabo]).

O livro inicia com uma explicação de LaVey do motivo por que ele veio a aceitar a filosofia hedonista. Aos 16 anos, LaVey tornou-se músico de uma boate, e nessa época diz ele que observava, nos sábados à noite, "homens olhando com luxúria as moças que dançavam na boate, e no dia seguinte, enquanto eu tocava órgão em uma igreja situada no mesmo quarteirão onde ficava a boate, via esses mesmos homens sentados nos bancos com suas esposas e filhos, pedindo a Deus que lhes perdoasse e os purificasse dos desejos carnais. Mas no sábado seguinte , lá estavam de volta à boate ou a outro lugar de vício. Concluí então que a igreja cristã prospera na hipocrisia e que a natureza do homem termina por domina-lo"( Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969).

Logo no começo do livro, as Nove Declarações satânicas esclarecem as doutrinas de LaVey. Cito-as a seguir para que o leitor possa ver com clareza quão hedionda é a base do satanismo moderno. Ter consciência disto ajudará a identificar tais idéias quando forem reveladas por alguém que esteja envolvido no satanismo. (...)

As 9 Declarações satânicas são: 

1. satanás representa a licenciosidade , em vez da abstinência e auto-controle.
2. satanás representa a existência vital, em vez de sonhos espirituais ilusórios.
3. satanás representa a sabedoria incontaminada, em vez de auto-engano hipócrita.
4. satanás representa bondade aos que a merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos.
5. satanás representa a vingança, e não o oferecimento da outra face.
6. satanás representa responsabilidade para como os responsáveis, em vez de preocupação pelos vampiros psíquicos.
7. satanás vê o homem exatamente como um simples animal, às vezes melhor, todavia mais freqüentemente pior do que os que andam sobre quatro patas, e devido ao seu "desenvolvimento espiritual e intelectual divino", tem-se tornado o mais feroz de todos os animais.
8. satanás representa todos os assim chamados pecados, visto que todos eles conduzem à satisfação física, mental e emocional.
9. satanás tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, visto que ele a tem mantido ativa durante todos esse anos.

(...) Mas a Bíblia satânica vai muito mais longe. Uma vez que a blasfêmia é parte integrante da adoração de satanás, LaVey inclui invectivas ultrajantes arremetidas contra Deus. "Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos".
Para o caos de isso não ser bastante ofensivo, ele acrescenta: "Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes". (Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30)

A mentira, a libertinagem e os pecados são perdoados ao longo da Bíblia satânica, e não apenas nas Nove Declarações. A ideologia de LaVey baseia-se na satisfação imediata."A vida é a grande libertinagem – a morte é a grande abstinência", proclama LaVey. "Não existe nenhum céu brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam... nenhum redentor vive!".( Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33)

O sacrifício humano é desculpado com argumentos cuidadosamente elaborados. (...)

(...) Para inflamar ainda mais seus leitores, LaVey acrescenta: "Os cães loucos são destruídos , e eles necessitam de ajuda muito mais do que os seres humanos que espumam pela boca durante o seu comportamento irracional... portanto , você tem todo o direito de (simbolicamente) destruí-los, e se a sua maldição provoca o aniquilamento real deles, regozije-se por ter sido usado com instrumento para livrar o mundo de uma peste".(Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N.Y., 1969, p. 33)

(...) A filosofia de LaVey conduz normalmente ao crime e à violência. Os satanistas estão determinados a desobedecer a todos os dez mandamentos da Bíblia e cometer os pecados que Deus abomina, tais como: orgulho, mentira, homicídio, ter um coração perverso, ser rápido em praticar o mal, dar falso testemunho e promover discórdia, etc. (ver Provérbios 6:16-19).

(...)Para LaVey, o verdadeiro inimigo do homem é o senitmento de culpa instilado pelo cristianismo, e o caminho para a liberdade do indivíduo é a prática constante do pecado. LaVey admite que não considera coisa alguma como sobrenatural, e que se inclina para a escola de magia de Aleister Crowley, que se baseia no enfoque científico do paranormal.

(...) Além dos livros de LaVey, os membros são incentivados a ler os escritos de Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, em virtude da ênfase que esses autores dão à conquista da auto-suficiência através do potencial humano. Executam-se três tipos de rituais: rituais sexuais para satisfazer o erotismo, rituais compassivos para ajudar alguém e rituais destrutivos para obter vingança. (Larry Kahner, Seitas que matam, Nova York, N. Y., 1988)

Fonte: LIBERTOS DO OPRESSOR

terça-feira, outubro 12, 2010

A SUPREMA ARTE DA PACIÊNCIA


“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido aspromessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram queeram estrangeiros e peregrinos na terra”. Heb. 11:13

Esperarnão é fácil. Em tempos modernos, esperar é quase uma tortura. Esperar 3 minutosaté que o jantar esteja quente no micro-ondas; esperar 1 minuto até que aspipocas comecem a estourar, esperar 3 segundos até o que canal mude na TV... Puxa!Que tortura!

Parecepiada, mas é esse nosso conceito de paciência hoje. Na maioria das vezes, otempo de espera suportável está dentro desta “terrível” média. Não sei comoalguém consegue aguardar 9 meses para seu filho (a) nascer!

É porisso que Salomão, já experimentado das besteiras que tinha feito em meio àansiedade, diz “porque para todas as coisas há um tempo certo e um modo certode agir... Ecl. 8:6”.

Esperarnão é uma das virtudes do tempo moderno. Vivemos em meio a um imediatismoconstante. Queremos tudo “pra ontem”.

- Helena era alguém extremamente agitada. Sua correriaentre o escritório e seu estágio, os filhos pra cuidar, a casa pra administrar,sua faculdade, a saúde da sua mãezinha, a preocupação com o seu marido um tantoquanto “abandonado”...

Até que em um determinado momento teve que parar. Apressão foi tanta, que seu corpo reagiu. Era um tumor maligno. Câncer. Teve quese readaptar a realidade. Percebeu que, na correria da sua vida, não ganharanada, mas perdera muitas coisas.

Helena teve de reaprender a arte da paciência. Viu quenem tudo pode acontecer na sua hora ou do seu jeito. O tratamento dequimioterapia era lento, desestimulante, cansativo, doloroso... Começou então areenxergar sua carência divina. Já não ia à igreja há muito tempo, isso eraalgo fora da sua “agenda”.

Viu que, na busca por seu espaço no mercado – e por umsalário melhor – perdera grandes emoções na vida dos filhos... Via no maridoquase um estranho. Era como se tivesse feito tudo errado todo esse tempo.Perdera a comunhão com Deus. Sentia-se uma estranha pra Ele e pra sua família.

Mas a nova realidade a impôs um novo aprendizado. Tevede aprender a esperar o tempo de Deus. A valorizar o que realmente importava.Tentava se resgatar e resgatar o que havia perdido.

Com Deusé assim. É no tempo Dele. Não é do meu jeito, nem como quero.

E é porisso que há uma correlação tão forte entre fé e paciência. Uma não subsiste sema outra.Hebreusrelata que, dentre tantos heróis da fé – muitos morreram sem terem recebido oque lhes havia sido prometido – mas com paciência e fé – aguardaram até oúltimo minuto. E sua espera certamente não fora em vão. Seus exemplos temgrande valia pra nós hoje.

Ainda queaguardassem e, contudo percebessem o fim de suas vidas, pela fé desenvolvidacom a paciência enxergavam em Deus aquilo que seus olhos humanos nãoenxergariam. Foi assim com Moisés. Foi assim com tantos outros.

Homensque morreram crendo nas promessas de Deus, embora não tivessem desfrutado delasna íntegra. Mas pacientemente aguardavam. Vislumbravam pela fé. Sua paciênciaera o combustível para que continuassem crendo.

Paciênciaé uma virtude essencial hoje. Espere mais. Aguarde mais. Acalme-se. Descanse.Relaxe. Lembre-se do que Jesus advertiu: “Quem de vocês, por mais que se preocupe, podeacrescentar uma hora que seja à sua vida?” Lucas 12:25. 

Pare e pare pra pensar. Deus é quem tem ocontrole.

Eglórias a Ele.

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