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sexta-feira, novembro 28, 2008


Aproveitando cada minuto da vida

A nossa sociedade tem vivido de forma frenética. Não existe tempo pra nada. Todos são extremamente ocupados. Muitos gostariam que o dia tivesse ao menos 36 horas para que pudesse realizar tantas coisas quantas forem necessárias. A agitação é constante. O advento do fast-food e do macarrão instantâneo marcam uma época em que as pessoas não têm “tempo” para perder, para futilidades, pois precisam trabalhar, correr...
A impaciência e a intolerância são características formadoras do homem moderno. Faz-se muitas coisas que se “viva melhor”, quando na realidade esses demasiados afazeres não os permitem viver. Reporto-me então para o texto de Eclesiastes 2:10-11 “E tudo quanto desejaram os meus olhos não lho neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; pois o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e isso foi o meu proveito de todo o meu trabalho. Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito, como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e eis que tudo era vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia debaixo do sol”.
O tempo ou a sua falta, na realidade, acaba se tornando algo paradoxal. Alguns exemplos: 30 dias de férias é pouco, mas 30 dias sem descanso algum é muito! Um fim de semana em uma praia paradisíaca é pouco, um fim de semana sofrendo em leito hospitalar é muito! Alguns segundos a mais para muitos não fazem diferença. Para o velocista que disputa a medalha de ouro, faz toda a diferença!
O tempo é o mesmo pra todos. A grande questão é: o que fazemos dele? De que forma o aproveitamos? Como usamos nossos dias de vida? Efésios 5:16 nos diz: “...remindo o tempo, porque os dias são maus...”. Eclesiastes 3:1 também nos ensina que “há tempo para todo o propósito debaixo do céu...”.
A nossa vida é extremamente dinâmica e rápida, quando se diz respeito ao tempo que passa. Não há como voltar atrás. Refazer o que já foi feito. Aproveitar melhor os anos de vida que se passaram. É por isso que Davi também fala (Sl. 144:4): “O homem é semelhante a um [sopro]; os seus dias são como a sombra que passa”.
Remir o tempo é aproveitar a vida de forma sábia. E, “... se algum de vós tem falta de [sabedoria], peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente...”. (Tiago 1:5). Remir o tempo não é uma apologia a preguiça, e muito menos à exaustão. Remir o tempo é saber que a vida que Deus nos deu é para ser desfrutada plenamente em sua presença.
Gosto muito de olhar o momento em que Deus está criando todas as coisas. No primeiro dia ele criou, segundo dia, terceiro dia... Mas no final do sexto dia “E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”.(Genesis 1:31). Deus descansou no sétimo dia de toda a sua criação e admirava aquilo que havia construído, achando excepcionalmente ótimo. Enquanto muitos de nós nos preocupamos em construir, edificar, e nunca temos tempo para admirar e desfrutar daquilo que alcançamos.
Deus quer que você desfrute da sua vida. Desfrute da sua família, da sua igreja, do convívio sadio com os irmãos... Ele quer que você tenha uma vida abundante!!!
Valorize sua vida!

sexta-feira, novembro 07, 2008

Encarando as crises – Lc 24:13-43

Era domingo, terceiro dia após a morte de Cristo. As mulheres já haviam voltado do sepulcro trazendo a notícia e a mensagem para os discípulos. Segundo elas, os discípulos deviam “esperar na Galiléia” (Mat. 28:7)
O texto mostra o caminho de dois dos discípulos de Jesus a um lugar chamado Emaús naquele mesmo fatídico domingo. O texto lido bem como os outros evangelhos nos levam a entender que esses dois estavam com os demais discípulos quando Joana, Madalena e Maria voltaram do túmulo. Eles haviam ouvido o relato. Sabiam daquilo que elas afirmavam ter visto e ouvido. Mas Cleopas e seu companheiro pareciam perplexos enquanto caminhavam. Frustrados. Mal podiam acreditar que aquele homem incrível que acompanharam havia morrido. Aquele que dava vida, não pôde guardar a sua. Havia uma desesperança e decepção profunda em seus corações, pois já era o 3º dia desde a morte de Jesus. Não sabiam o que seria dos seus seguidores dali pra frente. Havia também falta de fé e desconhecimento das Escrituras. (17-24).
Aqueles irmãos atravessavam uma forte crise. E no meio dessa crise, resolvem seguir seu próprio caminho. Todos os demais estavam na Galiléia, mas eles resolvem ir em direção à Emaús. A Igreja estava reunida em outro lugar. Mas assim mesmo eles pensaram que o melhor era seguir um novo caminho, não havia o porquê está lá, junto com aqueles outros discípulos.
Pedro, aquele que negou, estava lá. Tomé, o que duvidava, também. Os demais ainda que meio temerosos foram também pra Galiléia. Mas Cleopas e o outro resolveram abandonar os outros e seguir outro caminho, pois a dor e a desilusão eram profundas demais.
As crises nos levam sempre a achar que o melhor caminho é nos enclausurar. Fechar-nos como uma ostra. Desistir. Entregar os pontos. Abandonar a corrida.
Mas diferente de tudo isso, as crises devem nos levar a buscar mais a Casa do Senhor e o Senhor da Casa. Jesus disse que “Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos” (Lc. 5:31). Igreja é o lugar pra se tratar das feridas da alma, enfrentar as crises e dificuldades, atravessar os imensos desertos da vida. Não adianta fugir da realidade. Quando a reconhecemos e a encaramos junto com o Senhor, tudo fica menos difícil. O lugar daqueles dois discípulos era justamente com os Onze! Naquele momento, mais do que nunca eles deviam estar juntos! “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”. (Gál. 6:2).
Quando então percebem que Jesus caminhava com eles e os orientava, resolvem voltar pra Galiléia. Nos momentos de crise extrema, Cristo sempre caminha conosco. Ele sempre se coloca a nosso lado. Orienta-nos. Repreende-nos. Ele se preocupa com cada um de nós. A aparição de Cristo só se dá quando eles chegam à Galiléia (v. 36).
Cristo quer nos revelar da sua Glória e poder em meio as crises. Crises são oportunidades de vermos a manifestação do poder do Senhor. Nunca deixe de estar com o Senhor, mesmo em meio às grandes tormentas!
“Elevo meus olhos para os montes, de onde me vêm o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra”. Sl. 121:1-2

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