Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

segunda-feira, julho 26, 2010

Carta de um pastor para um "apóstolo".

Oi, Joãozinho, como você vai? Rapaz, estou com saudades de você, dos tempos do seminário, quando eu, você e a minha esposa nos divertíamos com os outros colegas comendo pastel com garapa, mas também nos consternávamos em ver como éramos pequenos diante da infinita graça e misericórdia do Senhor. A saudade deve ser porque estou remexendo minhas coisas, e achei alguns cadernos daquele tempo, com meus garranchos que, acho, nem eu conseguirei mais ler! Realmente, você tinha razão, minha letra era (e continua sendo) horrorosa!
Recentemente encontrei na internet o site da igreja que você pastoreia. Rapaz, que coisa linda! E como vocês cresceram! Que povo animado e alegre, ao menos pelo que vi das fotos!
Mas, Joãozinho, o motivo de lhe escrever vai além da saudade e do apreço que tenho por você. Estou muito preocupado, sabe? Como você mesmo disse, eu sou “muito eu”, ou seja, não consigo esconder algo que sinto. E me sinto no dever de falar com você.
Vi que você agora é chamado de apóstolo. Apóstolo, Joãozinho? APÓSTOLO? Que loucura é essa, amigão? Quem te ordenou? Por qual concílio você passou?
Sempre considerei você um cara equilibrado. Admirava sua fé pentecostal, apesar de eu não ser um, porque via em você a integridade e a pureza dos santos. Porém, ao ver a foto com a legenda “apóstolo João”, senti que a pureza dos santos foi trocada pelo pragmatismo dos espertos mercenários. Vi que, apesar do sorriso da foto, você não parecia mais o mesmo sujeito alegre e feliz de sempre.
Tivemos a mesma instrução teológica, os mesmos professores, os mesmos colegas, os mesmos conflitos internos... Meu irmão, por que você vendeu seu posto de atalaia do Senhor por um prato de lentilhas pós-modernas e que zombam do cristianismo verdadeiro? Por que, para você, um pastor deve agradar sua platéia, esquecendo-se de quem é? Joãozinho, isso não é chamado ao pastorado, mas sim hipocrisia com uma grossa camada de verniz religioso. O mesmo verniz religioso que tampou a podridão daqueles que se levantaram contra o Senhor, mandando-o para a cruz. Joãozinho, eu sei, você não é um deles! Saia desse meio, antes que chegue a se tornar um deles!
Você sabe que, antes de me converter, eu me bandeava pros lados do esoterismo. Porém, meu amigo, esse “novo mover” em que você diz que anda, além de uma agressão gramatical (é duro um verbo se transformar em substantivo na marra!), nada mais é do que aquele velho misticismo em que eu andava antes de conhecer a Cristo. Se você estivesse sem Cristo, eu até entenderia essa história de anel de autoridade e cobertura espiritual. Porém, com Cristo somos interdependentes, nos submetemos uns aos outros e todos a Cristo apenas. Portanto, considero espúria toda essa nova moda em que você se meteu.
Sei bem que ajuda a crescer, e como ajuda. Porém, lembrando daquele missiólogo que estudamos, Orlando Costas, câncer também cresce, e de maneira desordenada. E você está no meio de uma metástase, mano! Sai logo daí!
Tenho orado muito por você. Saiba que vou orar ainda mais, para que você redescubra a alegria e a dor de ser pastor, e abandone esse neopaganismo apostólico -- onde já se viu um apóstolo, como os atuais, negarem o ensino de Cristo?
Que o Senhor lhe dê graça e lhe abra os olhos.
Obs.: Alguns dados são ficcionais, mas a realidade, por ser tão absurda, supera a ficção.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz0uo2yxTHf
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

domingo, julho 25, 2010

Homens e Mulheres



Por Dr. Silmar Coelho

Existe uma enorme diferença entre o homem e a mulher. O contínuo reconhecimento e aprendizado destas diferenças ajudam o casal a descobrir novas maneiras de melhorar o relacionamento. Entender estas diferenças resolve muitas frustrações causadas pelo desconhecimento do sexo oposto. Os desentendimentos poderão ser evitados. Não somente o homem e a mulher comunicam-se diferentemente, mas eles pensam, sentem, percebem, reagem, respondem, amam, necessitam, e apreciam diferentemente. Parece até que eles falam línguas diferentes.
Existe uma enorme diferença entre o homem e a mulher. O contínuo reconhecimento e aprendizado destas diferenças ajudam o casal a descobrir novas maneiras de melhorar o relacionamento. Entender estas diferenças resolve muitas frustrações causadas pelo desconhecimento do sexo oposto. Os desentendimentos poderão ser evitados. Não somente o homem e a mulher comunicam-se diferentemente, mas eles pensam, sentem, percebem, reagem, respondem, amam, necessitam, e apreciam diferentemente. Parece até que eles falam línguas diferentes.

O homem é um ser racional e a mulher um ser emocional. Isto não significa dizer que as mulheres são menos inteligentes do que os homens; apenas que os homens pensam e agem diferente. Está provado que elas são tão inteligentes ou mais que os homens. Da mesma forma, não quer dizer que os homens são seres sem emoções. O homem é um ser emocional tanto quanto a mulher, mas, na maioria das vezes, é a razão quem guia suas atitudes. Logo, a mulher é um ser racional tanto quanto o homem, mas na maioria das vezes, permite que as emoções a controlem. Veja alguns exemplos:

O bebê de dois meses chora intensamente por três dias; cólicas terríveis fazem o coitadinho se contorcer de dor. A mãe, desesperada, anda pra lá e pra cá, balançando a criança; ela já tentou de tudo, mas nada parece surtir efeito. O pai dorme o sono dos justos. A mulher não consegue entender como o marido pode dormir desta maneira; chateada, ela diz para si mesma: “ele não me ama, nem liga para o filho; como pode roncar tão profundamente e me deixar sozinha com o menino?”

Neste caso, a atitude do homem nada tem a ver com amor. Ele simplesmente racionalizou a questão. “Minha mulher está cuidando da criança; ela sabe cuidar muito melhor do que eu; não há nada que eu possa fazer para ajudar; ela já está acordada e eu tenho que levantar cedo; portanto, vou descansar! Qualquer coisa que acontecer, ela vai me chamar”.

Suponha que aconteça diferente. O homem, penalizado, se oferece para ficar com o neném. Diz ele, “já faz duas noites que você não dorme; querida, nesta noite eu fico com o Juninho”.A esposa concorda duvidosa, deita remexendo-se na cama. Sem conciliar o sono, pois não consegue ficar tranqüila com o choro da criança, nem confiar nos cuidados do marido; pensa consigo mesma: “Coitadinho do João, lá sozinho com o bebê, vou lhe fazer companhia”.João, no mesmo instante que a vê, lhe entrega o Juninho aliviado, corre para a cama e dorme como uma criança. Novamente, as atitudes neste caso nada têm a ver com amor ou irresponsabilidade; simplesmente o homem e a mulher são diferentes.

Uma outra diferença é quanto ao estímulo sexual. O homem é estimulado principalmente pela vista. Apenas um olhar é suficiente para que tudo comece a acontecer. Basta ver a esposa trocar de roupa para que os estímulos sexuais o coloquem em estado de alerta. Mesmo que o homem nem esteja pensando em sexo, uma rápida olhada, um pequeno gesto ou um pequeno descuido da mulher ao sentar-se, já basta para excitá-lo. Como a terra nunca se farta de água, o fogo nunca se farta de queimar e a morte que nunca se farta de matar, assim são os olhos de um homem que nunca se fartam de olhar. Enquanto o olhar é o principal “gatilho” iniciador do processo sexual no homem, a mulher é estimulada por várias maneiras.

Primeiramente, ela é estimulada pelo tato. Ela precisa ser tocada e acariciada para que o processo de excitação sexual se inicie; para ela não basta ver. O homem deve, então, descobrir as partes erógenas da mulher, que são as áreas do corpo mais sensíveis ao toque e ao prazer. A nuca, o joelho, as áreas em torno das axilas, as coxas, as orelhas, a ponta dos dedos, o pescoço, o umbigo, o clitóris, os cabelos, os seios, são alguns exemplos destas áreas. Os Cânticos de Salomão descrevem com clareza e poesia estas áreas.

Além do tato, a mulher é estimulada pelo ouvir: uma palavra de carinho faz com que a mulher comece a pensar na possibilidade da relação sexual e aciona o processo de excitamento. Existem algumas frases que a mulher jamais se cansa de ouvir: “Você está linda! Esta roupa ótima em você! Seu cabelo desse jeito me deixa doidão! Eu te amo!” Ela é movida por elogios. Pelo ouvir, o processo que a levará à entrega e à relação sexual se inicia. Do mesmo modo, palavras e frases agressivas devem ser abandonadas no relacionamento a dois. “A pior coisa que fiz foi casar com você! Maldita hora em que me casei! Você é igualzinha à sua mãe!“ Frases como estas, agridem e criam barreiras, muitas vezes, intransponíveis.

O olfato é outro sentido que deve ser levado em consideração no estímulo sexual. O discreto perfume do marido excita a mulher e a leva ao desejo. Negativamente, o fartum, ou popularmente conhecido “mau hálito”, o “cecê”, odor mal cheiroso provocado pelas axilas, e o “chulé”, são bloqueadores e inibidores de uma vida sexual plena.

Outro importante fator no estímulo sexual é o meio ambiente. O homem, na maioria das vezes, não se importa quanto ao lugar ou hora. Ele quer e pronto. A mulher, por sua vez, é influenciada pelo meio ambiente: Luz de velas ou abajur, cortinas, flores, música, lençóis macios e limpos, barba feita e banho tomado, camisolas, pijamas e porta fechada são alguns fatores que influenciarão positivamente ou negativamente a mulher.

Como um ser emocional, a mulher é também estimulada pelas emoções. Para ela, não basta apenas receber um beijo interessado no fim do dia ou um elogio mecânico e programado. Ela precisa estar completamente bem emocionalmente para que a relação tenha a sua participação efetiva. As ansiedades provocadas pelos filhos, por um marido alheio e insensível, pela solidão do dia a dia dentro de casa e as pressões financeiras, criam barreiras emocionais terríveis na relação sexual. Depois de anos de opressão psicológica, abuso, silêncio, amargura e tirania, a frigidez pode tornar-se crônica.

O tempo também é um fator de diferenciamento entre homem e mulher. Para o homem, a relação se inicia imediatamente. O tempo é agora! Para a mulher, a relação que vai acontecer à noite se inicia pela manhã. A relação sexual da mulher não começa quando ela vai para a cama. Outro fator do tempo é que a mulher demora bem mais para chegar ao clímax sexual do que o homem. O homem precisa apenas de dois minutos, enquanto ela necessita de vinte a trinta minutos.

Na mulher, a preocupação ainda se manifesta de forma diferente. A mãe quer saber do bem estar dos filhos. Ao telefonar ou questionar ela diz: “Vocês estão bem, almoçaram direito ou comeram sanduíches; estão se cuidando, têm dinheiro?” O pai, por sua vez, não se preocupa se os filhos “estão bem”; sua preocupação é se os filhos estão prontos para a vida. “Vocês pagaram as contas, tiraram boas notas na escola, estão trabalhando ou dormindo o dia inteiro?” Estas, comumente, são as perguntas do pai, muito mais preocupado em fazer dos filhos “homens”, do que saber se eles estão se sentindo felizes.

Muitas são as diferenças entre homem e mulher; ao mencionar algumas delas, este livro tem como objetivo, abrir um novo rumo na importante arte do diálogo. Problemas podem ser evitados e resolvidos simplesmente conhecendo estas diferenças. Assim, cobranças serão abandonadas pelo entendimento das razões que fazem de cada pessoa agir como age. Na maioria das vezes, elas não são movidas pela desconsideração ou o desejo gratuito de ferir, mas sim pelas diferenças que existem em cada pessoa. O diálogo e compreensão dão início a um amor maduro, que cresce sobre sólidas e saudáveis bases. Como resultado acontece um profundo entendimento, que abrirá as portas para uma entrega sem reservas, experimentando a beleza, alegria e crescente felicidade do sexo sem pecado. 
O homem é um ser racional e a mulher um ser emocional. Isto não significa dizer que as mulheres são menos inteligentes do que os homens; apenas que os homens pensam e agem diferente. Está provado que elas são tão inteligentes ou mais que os homens. Da mesma forma, não quer dizer que os homens são seres sem emoções. O homem é um ser emocional tanto quanto a mulher, mas, na maioria das vezes, é a razão quem guia suas atitudes. Logo, a mulher é um ser racional tanto quanto o homem, mas na maioria das vezes, permite que as emoções a controlem. Veja alguns exemplos:

O bebê de dois meses chora intensamente por três dias; cólicas terríveis fazem o coitadinho se contorcer de dor. A mãe, desesperada, anda pra lá e pra cá, balançando a criança; ela já tentou de tudo, mas nada parece surtir efeito. O pai dorme o sono dos justos. A mulher não consegue entender como o marido pode dormir desta maneira; chateada, ela diz para si mesma: “ele não me ama, nem liga para o filho; como pode roncar tão profundamente e me deixar sozinha com o menino?”

Neste caso, a atitude do homem nada tem a ver com amor. Ele simplesmente racionalizou a questão. “Minha mulher está cuidando da criança; ela sabe cuidar muito melhor do que eu; não há nada que eu possa fazer para ajudar; ela já está acordada e eu tenho que levantar cedo; portanto, vou descansar! Qualquer coisa que acontecer, ela vai me chamar”.

Suponha que aconteça diferente. O homem, penalizado, se oferece para ficar com o neném. Diz ele, “já faz duas noites que você não dorme; querida, nesta noite eu fico com o Juninho”.A esposa concorda duvidosa, deita remexendo-se na cama. Sem conciliar o sono, pois não consegue ficar tranqüila com o choro da criança, nem confiar nos cuidados do marido; pensa consigo mesma: “Coitadinho do João, lá sozinho com o bebê, vou lhe fazer companhia”.João, no mesmo instante que a vê, lhe entrega o Juninho aliviado, corre para a cama e dorme como uma criança. Novamente, as atitudes neste caso nada têm a ver com amor ou irresponsabilidade; simplesmente o homem e a mulher são diferentes.

Uma outra diferença é quanto ao estímulo sexual. O homem é estimulado principalmente pela vista. Apenas um olhar é suficiente para que tudo comece a acontecer. Basta ver a esposa trocar de roupa para que os estímulos sexuais o coloquem em estado de alerta. Mesmo que o homem nem esteja pensando em sexo, uma rápida olhada, um pequeno gesto ou um pequeno descuido da mulher ao sentar-se, já basta para excitá-lo. Como a terra nunca se farta de água, o fogo nunca se farta de queimar e a morte que nunca se farta de matar, assim são os olhos de um homem que nunca se fartam de olhar. Enquanto o olhar é o principal “gatilho” iniciador do processo sexual no homem, a mulher é estimulada por várias maneiras.

Primeiramente, ela é estimulada pelo tato. Ela precisa ser tocada e acariciada para que o processo de excitação sexual se inicie; para ela não basta ver. O homem deve, então, descobrir as partes erógenas da mulher, que são as áreas do corpo mais sensíveis ao toque e ao prazer. A nuca, o joelho, as áreas em torno das axilas, as coxas, as orelhas, a ponta dos dedos, o pescoço, o umbigo, o clitóris, os cabelos, os seios, são alguns exemplos destas áreas. Os Cânticos de Salomão descrevem com clareza e poesia estas áreas.

Além do tato, a mulher é estimulada pelo ouvir: uma palavra de carinho faz com que a mulher comece a pensar na possibilidade da relação sexual e aciona o processo de excitamento. Existem algumas frases que a mulher jamais se cansa de ouvir: “Você está linda! Esta roupa ótima em você! Seu cabelo desse jeito me deixa doidão! Eu te amo!” Ela é movida por elogios. Pelo ouvir, o processo que a levará à entrega e à relação sexual se inicia. Do mesmo modo, palavras e frases agressivas devem ser abandonadas no relacionamento a dois. “A pior coisa que fiz foi casar com você! Maldita hora em que me casei! Você é igualzinha à sua mãe!“ Frases como estas, agridem e criam barreiras, muitas vezes, intransponíveis.

O olfato é outro sentido que deve ser levado em consideração no estímulo sexual. O discreto perfume do marido excita a mulher e a leva ao desejo. Negativamente, o fartum, ou popularmente conhecido “mau hálito”, o “cecê”, odor mal cheiroso provocado pelas axilas, e o “chulé”, são bloqueadores e inibidores de uma vida sexual plena.

Outro importante fator no estímulo sexual é o meio ambiente. O homem, na maioria das vezes, não se importa quanto ao lugar ou hora. Ele quer e pronto. A mulher, por sua vez, é influenciada pelo meio ambiente: Luz de velas ou abajur, cortinas, flores, música, lençóis macios e limpos, barba feita e banho tomado, camisolas, pijamas e porta fechada são alguns fatores que influenciarão positivamente ou negativamente a mulher.

Como um ser emocional, a mulher é também estimulada pelas emoções. Para ela, não basta apenas receber um beijo interessado no fim do dia ou um elogio mecânico e programado. Ela precisa estar completamente bem emocionalmente para que a relação tenha a sua participação efetiva. As ansiedades provocadas pelos filhos, por um marido alheio e insensível, pela solidão do dia a dia dentro de casa e as pressões financeiras, criam barreiras emocionais terríveis na relação sexual. Depois de anos de opressão psicológica, abuso, silêncio, amargura e tirania, a frigidez pode tornar-se crônica.

O tempo também é um fator de diferenciamento entre homem e mulher. Para o homem, a relação se inicia imediatamente. O tempo é agora! Para a mulher, a relação que vai acontecer à noite se inicia pela manhã. A relação sexual da mulher não começa quando ela vai para a cama. Outro fator do tempo é que a mulher demora bem mais para chegar ao clímax sexual do que o homem. O homem precisa apenas de dois minutos, enquanto ela necessita de vinte a trinta minutos.

Na mulher, a preocupação ainda se manifesta de forma diferente. A mãe quer saber do bem estar dos filhos. Ao telefonar ou questionar ela diz: “Vocês estão bem, almoçaram direito ou comeram sanduíches; estão se cuidando, têm dinheiro?” O pai, por sua vez, não se preocupa se os filhos “estão bem”; sua preocupação é se os filhos estão prontos para a vida. “Vocês pagaram as contas, tiraram boas notas na escola, estão trabalhando ou dormindo o dia inteiro?” Estas, comumente, são as perguntas do pai, muito mais preocupado em fazer dos filhos “homens”, do que saber se eles estão se sentindo felizes.

Muitas são as diferenças entre homem e mulher; ao mencionar algumas delas, este livro tem como objetivo, abrir um novo rumo na importante arte do diálogo. Problemas podem ser evitados e resolvidos simplesmente conhecendo estas diferenças. Assim, cobranças serão abandonadas pelo entendimento das razões que fazem de cada pessoa agir como age. Na maioria das vezes, elas não são movidas pela desconsideração ou o desejo gratuito de ferir, mas sim pelas diferenças que existem em cada pessoa. O diálogo e compreensão dão início a um amor maduro, que cresce sobre sólidas e saudáveis bases. Como resultado acontece um profundo entendimento, que abrirá as portas para uma entrega sem reservas, experimentando a beleza, alegria e crescente felicidade do sexo sem pecado. 

A Bíblia, a ciência, os peixinhos e o mar


"Nossa história, a minha, a sua, a de todo mundo nesse planeta, começou ao mesmo tempo, cerca de 14 bilhões de anos atrás, quando nosso universo começou sua expansão. Foi então que essa massa de energia começou a moldar as partículas que formam tudo o que existe, os primeiros elétrons, os prótons e nêutrons, os primeiros núcleo atômicos. Passados 400 mil anos, com o Universo ainda na sua infância, surgiram os primeiros átomos, os tijolos fundamentais da matéria. Conglomerados de átomos, atraídos pela gravidade, formaram nuvens de matéria que, girando de forma instável, contraíram-se para formar as primeiras estrelas. Essas viveram pouco, vítimas de sua enorme massa. Ao morrer, entraram em colapso, forjando em suas entranhas os elementos químicos mais pesados -carbono, oxigênio, ferro - lançados ao espaço em seus últimos estertores. Esses átomos espalharam as sementes da vida pelo espaço. Outras estrelas nasceram e outras morreram cosmo afora. Passados quase 10 bilhões de anos, nasceram o Sol, os planetas, a Terra e a Lua, todos com infâncias violentas: cometas e asteróides bombardeando suas superfícies, radiação solar letal e poucas chances de a vida surgir. Mas em um deles, por não estar nem muito longe nem muito perto do Sol, a água pôde manter-se líquida; por ter a massa certa, criou uma camada protetora à sua volta, a atmosfera. Aos poucos, os elementos químicos foram se combinando, formando moléculas complexas. Delas, surgiu a vida. E dela, surgimos nós. Nossa história, se contada assim, do começo, é a mesma".

A explicação é de Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), em sua coluna no Caderno Mais! da Folha de S.Paulo de domingo passado. Constituem uma versão científica simplificada do que o Gênesis afirma em sete palavras em hebraico: Beréshit bara Elohîms ét hashamaîms veét haarés - "No princípio Elohims criava os céus e a terra".

Para quem se assusta com a afirmação de que o Gênesis tem uma explicação científica - se é essa do Gleiser ou outra, não sei dizer - basta lembrar que a narrativa bíblica não é um texto científico, mas religioso. Afirma o que a ciência não consegue explicar, por exemplo, de onde veio a "massa de energia" que "começou a moldar as partículas que formam tudo o que existe" ou qual a origem dos "primeiros elétrons, os prótons e nêutrons, os primeiros núcleo atômicos". A Bíblia se preocupa em afirmar que Deus é a origem de tudo o que há, não importa o que a ciência diga como foi que tudo o que há veio a ser como é. A Bíblia quer nos ajudar a pensar "sobre o mundo e sobre nosso lugar nele", outra frase de Gleiser. Mas diferentemente da ciência, a Bíblia está ocupada em questões que transcendem a explicação racional do universo material: quer guiar o ser humano pelos labirintos da busca de sentido, oferecer balizamentos éticos, sugerir os caminhos para uma vida digna e plena de significado. Parte do pressuposto da realidade de um Deus Criador, revela o caráter pessoal desse Deus e indica claramente como o ser humano pode e deve se relacionar com Ele. Nada disso a ciência pode fazer, nem mesmo se propõe a fazer. Assim como a Bíblia não pretende explicar as dinâmicas físicas e estruturas químicas que regem o funcionamento da natureza criada.

A ciência tenta descrever as estruturas do mar e dos peixes. A Bíblia pretende ensinar a nadar. Existe um montão de gente que entende tudo de aquário e peixe, mas não sabe nadar. O oposto é verdadeiro, os peixinhos não sabem explicar o mar.


sábado, julho 17, 2010

Notícia Importante.



O presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, deputado federal João Campos, representou o Brasil na Conferência Internacional de Liderança. Essa conferência, que é parte integrante do Festival Global da Paz, aconteceu em Washington, EUA, de 8 a 11 de agosto de 2008

A Conferência Internacional de Liderança e o Festival Global da Paz — que contaram com a presença de João Campos, Apóstolo Doriel de Oliveira e Bispo Manoel Ferreira — estão sob a responsabilidade da Federação para a Paz Universal, que foi fundada pelo Rev. Moon, que se considera o Messias, ou Maitréia da Nova Era.
A conferência de Washington não é o primeiro evento de Moon que o Bispo Manoel Ferreira prestigia. No dia 24 de abril ele esteve na Conferência Internacional de Liderança promovida pela Federação para a Paz Universal (UPF) no Hotel Nacional, em Brasília. Durante a ocasião, ele teve uma importante conversa com o co-presidente da UPF internacional, Dr. Hyun Jin Moon.
Hyun Jin Moon, que é filho do fundador da Igreja da Unificação, explicou como a família Moon trabalha unida por Deus e pela paz e ressaltou a importância da união dos líderes mundiais em um bem comum, sem levar sem distinção de crença e religião.
Ele também disse:
“Por isso estamos aqui, unidos pela mesma fé, dialogando essa paz sem nenhuma barreira e nem acepção. Uma mesma visão, missão e propósito para desvendar os sonhos de Deus para toda a humanidade. Esta mensagem Jesus trouxe há dois milhões de anos e alguma coisa desta mensagem ficou esquecida. Temos que resgatar a esperança”.
Segundo seguidores de Moon no Brasil, várias estratégias futuras que Hyun Jin Moon vem pregando para o Movimento da Unificação já foram praticadas e implementadas na Legião da Boa Vontade (LBV), como o “Ecumenismo Total e Irrestrito”.
Manoel Ferreira, que é presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil e deputado federal, se entusiasmou tanto com os contatos com a família Moon que ele declarou no plenário do Congresso Nacional em 6 de outubro de 2008:
“Gostaríamos de mais uma vez exaltar o magnífico trabalho realizado pela Federação para a Paz Universal, a grande aliança global que se vem firmando em torno da construção de um mundo de paz e harmonia, fraternalmente unido em nome de Deus. A Federação para a Paz Universal é uma instituição ligada à ONU, com sede em Nova York, Estados Unidos. A Federação para a Paz Universal busca estabelecer laços cada vez mais consistentes entre as diversas religiões cristãs, para um dia alcançar o sonho maior da Igreja da Unificação. Por outro lado, vem trabalhando incessantemente em favor do diálogo entre todas as crenças, na certeza de que o poder e o amor de Deus transcendem denominações, culturas e credos, e devem constituir a busca primordial de todas as civilizações. É com muita alegria e fé, pois, que assistimos ao sucesso crescente das atividades da Federação, ao redor do globo”.
Ele também declarou: “O objetivo [da UPF] é a construção de uma rede global de líderes, que representem a diversidade étnica e religiosa da grande família humana, tendo em vista a superação de barreiras, conflitos e preconceitos, e a consolidação de uma nova era de paz entre todos os povos”.
Ele destacou que este ano o Brasil deverá sediar o Festival Global da Paz, com representantes da UPF de todo o mundo. O festival ocorrerá em Brasília, nos dias 5 a 7 de dezembro, e contará com a presença de Ferreira, que ainda disse: “Esse será um evento pela paz, não um evento religioso. Uniremos todo o País em um gesto de paz”.
Ferreira, que foi indicado para receber o prêmio Nobel da Paz, procura fortalecer sua indicação unificando forças com personalidades ecumênicas comprometidas numa agenda de harmonia e paz entre todas as religiões e pessoas. Nessa agenda, Israel tem um papel importante.
Não é a primeira vez que importantes integrantes da Frente Parlamentar Evangélica se envolvem com heréticos na questão da paz e Israel. Em 2005, quando se comemorou no Congresso Nacional o reconhecimento pela ONU do Estado de Israel, coube a William Soto Santiago uma participação de destaque. Segundo informação do Jornal Local: “William Soto, representando a comunidade evangélica, usou a tribuna de honra”. O mesmo jornal comentou ainda: “William Soto foi convidado especial da Associação Cristã Amigos Brasil-Israel (Haverimbril), presidida por Pedro Laurindo”. Participou também da comemoração o Dep. Pastor Pedro Ribeiro, que ajudou, a pedido de Laurindo, a trazer Soto para o evento no Congresso Nacional.
Pouco depois, a Frente Parlamentar Evangélica se arrependeu de ter dado oportunidade ao “Anjo do Apocalipse”, título ostentado por Soto. Reconheceu-se que foi um erro permitir que alguém envolvido em heresias representasse os evangélicos ocupando papel de honra na tribuna do Congresso.
Agora, Soto estará no Encontro Inter Religioso da América Latina e Israel juntamente com Manoel Ferreira e líderes espíritas, budistas, hindus e muçulmanos. O evento, que está sendo apoiado pela Haverimbril, ocorrerá na Capela Ecumênica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de 28 a 30 de outubro de 2008. A abertura será feita pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, conhecido ativista pró-aborto e pró-homossexualismo.
A Haverimbril mantém fortes laços com os seguidores de Moon, tendo realizado, juntamente com a Federação para a Paz Universal, a I Conferência Brasileira pela Paz. Pedro Laurindo, que foi homenageado em setembro com o título de Embaixador da Paz e Grau de Cavaleiro Comentador da Paz pela Federação para a Paz Universal, se encontra hoje trabalhando como assessor no gabinete do Dep. Pastor Pedro Ribeiro, secretário-geral da Frente Parlamentar Evangélica.
É nesse clima de homenagens envolvendo o tema da paz, Israel, Manoel Ferreira, a Frente Parlamentar Evangélica e a Igreja da Unificação que o Dep. João Campos fez um discurso no plenário do Congresso Nacional em 9 de outubro de 2008. Elogiando a indicação de Ferreira a prêmio Nobel da Paz, ele disse:
“A própria ONU reconhece o papel da religião na promoção da paz, tanto que, desde 2000, com a Cúpula do Milênio de Líderes Religiosos pela Paz Mundial, vem apoiando o diálogo inter-religioso no mundo. Ciente da importância da religião no mundo moderno, o Pastor Manoel Ferreira faz dos valores cristãos o alicerce de sua vida pública, hoje coroada com um mandato parlamentar”.
O que resta aos evangélicos pensar com relação à conduta desses elevados líderes evangélicos? Em entrevista exclusiva ao Blog Julio Severo, Jamierson Oliveira, ex-editor da Revista Defesa da Fé e hoje editor geral da Bíblia Apologética de Estudos, comenta:
Realmente eu não me surpreendo quando vejo esses pastores apoiarem um anticristo como é o líder da Igreja da Unificação, seita que nega as principais doutrinas bíblicas.
Essa realidade triste indica duas coisas: Ou esses líderes não conhecem a Bíblia e são pastores ignorantes acerca das Escrituras Sagradas, que é um absurdo. Ou então eles são pastores conscientemente desobedientes à Palavra, que é um absurdo ainda maior.
Biblicamente não existe comunhão entre a mesa do Senhor e a mesa dos demônios (1 Co 10:14-21), nem entre luz e trevas (2 Co 6:14). Quando fazemos isso desdenhamos a santidade de Cristo e cometemos o pecado de sacrilégio, que a profanação de algo sagrado como o ministério cristão.
A respeito desses líderes, a Bíblia tem uma palavra: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo”. Isso demonstra que, de uma perspectiva espiritual, o problema é muito sério!
Embora a Bíblia contenha avisos fortes contra os anticristos, alguns líderes evangélicos pensam que podem se unir — com a assistência da ONU e seu governo mundial — a eles, aos Maitréias e aos Anjos do Apocalipse para promover a paz em Israel e no mundo. Mas eles não irão longe, “pois que, quando disserem: “Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão”. (1Tessalonicenses 5:3 ACF)


AXIOMAS SOBRE O LIVRO DE JÓ

Deus convidou Jó para um passeio imaginário pelo universo físico deixando com ele a seguinte pergunta: Se você não entende os mistérios do mundo físico e nem pode controlar tudo o que lá existe, como poderia entender o que há no mundo imaterial?
Jó se rende ao Senhor e ainda cheio de feridas purulentas em seu corpo e com profunda dor emocional ele se rende à soberania do Senhor tanto naquilo que julgava entender como naquilo que desconhecia.
Neste sermão enfocarei a pessoa de Jó em sua relação consigo mesmo quando se viu diante das implacáveis pressões e dos cruciantes sofrimentos surgidos dentro do mundo visível. 

Na verdade estarei apresentando algumas conclusões pessoais à luz da história de Jó e as apresentarei em forma de princípios ou axiomas. 


I - NINGUÉM É FORTE O TEMPO TODO, E NISSO NÃO HÁ NADA DE ERRADO
No sermão anterior a este destaquei os níveis de sofrimento de Jó, quais sejam: O econômico, o social, o familiar, o psicológico, o físico e o espiritual.
Charles Swindoll (Jó, Um Homem de Tolerância Heróica, PP.51 e 52), examinado cada capítulo do livro de Jó apresenta um roteiro da enfermidade e sintomas que acometeram Jó: Feridas inflamadas, ulcerosas (2.7); Coceira contínua (2.8); Mudanças degenerativas na pele do rosto, desfiguração (2.12); Perda de apetite (3.24); Medo e depressão (3.25); Feridas purulentas que se abrem, coçam, racham e supuram (7.5); Vermes formados nas feridas (7.5); Dificuldade para respirar (9.18); Escurecimento da pálpebra (16.16); Mau hálito (19.17); Perda de peso (19.20; 33.21); Dor excruciante, contínua (30.27); Febre alta com arrepios e descoloração da pele, assim como ansiedade e diarréia (30.30).
O capítulo 3 de Jó, como frisei em sermão anterior, apresenta um dos desabafos de Jó: Jó lamenta o seu nascimento (vv.1-10); Deseja que tivesse morrido ao nascer (vv.11-19); Agora deseja morrer (vv. 20-26). Afinal de contas, todos nós temos os nossos limites.
Você deve notar que Jó em momento algum tem rompantes de fúria contra Deus. Ele simplesmente desaba diante da situação de tragédia. Atenção para este aviso você que é um super-homem ou uma super-mulher: Ninguém é forte o tempo todo nada há de errado nisso. Os desabafos de Jó apontam para uma necessidade que todos nós temos que é em dados momentos de abandonarmos nossas defesas pessoais e abrirmos a alma, em especial diante de quem não nos julga, mas nos compreende.
Há momentos sombrios em nossas vidas. Há momentos em que a esperança parece se esvair como fumaça. Em Eclesiastes 3.4 lemos que há "tempo de chorar e tempo de rir,tempo de prantear e tempo de dançar,".

II - OS VERDADEIROS VENCEDORES SÃO OS QUE APRENDEM A ADMINISTRAR MOMENTOS DE DERROTAS
Há alguns meses assisti a um jogo de final da Liga Mundial de Vôlei Masculino quando o Brasil foi derrotado pelos EUA. Diante do abatimento do grupo o técnico Bernardinho disse que campeões precisam aprender a administrar as derrotas.
Esta é uma verdade a qual não podemos esquecer. Imagino que de cima de um monte de lixo quão grande era a dor de Jó ao recordar dos dias de vitória (representados por sua prosperidade).
A rigor não nos preparamos para os dias maus, somente para os bons. Mas, como nos informam as Sagradas Escrituras, bons e maus dias preconizados pela chuva e pelo sol, vêm sobre justos e injustos.
A resposta de Jó diante do apelo letal de sua esposa mostra seu comportamento, ou melhor, sua motivação diante dos momentos em que a curva da vida está virada para baixo: "Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?" (2.10).
Recordemos que praticamente todos os personagens da Bíblia tiveram momentos de derrota, tal qual acontece comigo e com você. Portanto, tome atitudes em momentos assim. Decida-se não se deixar abater. A gente pode até oscilar, mas oscilar não é cair, pois "oscilando minha fé, Cristo valerá". Portanto, administre seus momentos de derrota.

III - MANTENHA-SE CONECTADO
Comprei um aparelho, liguei na tomada e depois de um tempo tirei da tomada e ele não funcionou. Fiz algumas tentativas e nada deu certo. Liguei para a assistência técnica que me mandou ler o manual em determinada página que dizia: para funcionar mantenha o equipamento conectado à rede de energia elétrica.
Este foi o grande trunfo de Jó e é uma das maiores lições deste grande livro. Para funcionarmos bem é preciso que nos mantenhamos conectados com a fonte da nossa "energia espiritual" o tempo todo.
Jó creu em Deus mesmo quando as circunstâncias apontavam em sentido contrário e mesmo quando tudo conspirava contar a sua fé.
Uma de suas mais solenes declarações de fé é aquela achada em 13.15: "Embora ele me mate, ainda assim esperarei nele;".
Não abra mão de Deus em tempo algum, mesmo que você ache que ele está em silêncio ou age de modo injusto de acordo com o seu padrão de justiça. Creia nele o tempo todo. Aceite sua soberania. Assuma que até mesmo nos inexplicáveis da vida que causam profunda dor, Deus tem de alguma forma controle sobre tudo.
CONCLUINDO...
Algumas vezes, na caminhada cristã, torna-se necessário um pouco de solidão, isto é, estar sozinho, estar consigo mesmo de modo a "contar" os dias da sua vida.
Em tempos assim aprendemos que não somos fortes o tempo todo. Aprendemos a administrar situações de derrota e a nos mantermos conectados com Deus a todo tempo.
As tentações nos vêm e de alguma forma, como aprendemos em Jó, elas fazem parte de um grande projeto de Deus para o nosso bem estar. Se nos saímos bem somos fortalecidos. Se cairmos ele age como nosso fiel sumo sacerdote que nos acolhe, nos ampara sempre nos estendendo sua forte mão.

Pr. David Baeta

segunda-feira, julho 12, 2010

Ciúmes... Bom ou ruim!?

Fico analisando alguns relacionamentos em seu início, começo e, às vezes, fim. Percebo que, por muitos momentos, o fator preponderante do desgaste entre o casal é o ciúme. Ciúme Obsessivo.

Entendo e compreendo o cuidado e zelo que deve haver entre o casal, mas em muitos casos esse ciúme se torna obsessão e patologia (doença).
Ciúme obsessivo é normalmente fruto de insegurança. Não existe plena certeza do futuro do relacionamento, seja por diferença de idade, de pensamento, religiosa, cultural, social...
E por isso é tão importante um relacionamento que se inicie com toda a transparência possível. É preciso deixar claro aquilo que você já viveu  e o que espera do relacionamento, o que gosta, o que não gosta... Um relacionamento precisa iniciar-se com confiança e sinceridade.

Amor não surge do nada. Constrói-se. Paixão é desejo, vontade, libido e é bom. Mas é passageira. Da mesma forma repentina que surge, some com o tempo. A paixão deve ser parceira do amor. A paixão vem e vai. O amor permanece para sempre.  “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” I Cor. 13:13

Entenda que o amor não tem nada haver com ciúme obsessivo. Quem ama confia, acredita. O relacionamento saudável é aquele que, na prática diária do amor, aprende com seus erros e cresce junto com o outro. A relação saudável respeita o espaço do outro, sua individualidade. Compreende que não pode ter o outro apenas pra si e seus interesses. Compartilha-o com o mundo. Tem orgulho na postura do outro, confia no seu amor e naquilo que construíram juntos, de forma que, ainda que situações perigosas surjam ou apareçam não se desespera, nem entra em pânico.

Quem ama tem medo de perder sim, mas entende que isso está atrelado a vontade de Deus, do outro e daquilo que cultivaram juntos. Depende exatamente daquilo que investiu ou tem investido no relacionamento. E, muita das vezes, Deus, em sua Santa Sabedoria, rompe os laços de um relacionamento aparentemente perfeito, tendo em vistas o futuro que a Ele é descoberto.

O ciúme obsessivo gera medo, constrangimento, mal estar, ameaças, raiva, rancor, discórdia... E por aí vai. Torna o outro refém de seus sentimentos egoístas, paranóicos e descontrolados.
Se você percebe alguma semelhança na sua relação busque ajuda. Existem psicólogos cristãos aptos para ajudá-lo a redescobrir o controle de seus sentimentos, a amar o outro como ele merece.
Ame sim. Mas ame de verdade. Ame sem medo, sem culpa. Ame confiando.

Pr. Marcello Matias.
Pastor auxiliar da SIB de Rio Bonito

sábado, julho 10, 2010

Marcha Soldado, cabeça de papel!!!!!!!!!!!

Aconteceu mais uma edição do megaevento conhecido como “Marcha pra Jesus”. Milhões de pessoas saem às ruas e avenidas da maior cidade da América Latina para… para o quê mesmo? Ah sim… para dar uma demonstração da força do povo evangélico.
Entre trios elétricos e gritos de guerra, lá vai o rebanho, já devidamente tosqueado, como aqueles soldadinhos da propaganda das baterias duracell.
Eu estava aqui nos EUA em 1991, quando li pela primeira vez uma matéria sobre a “March For Jesus” realizada nas ruas de Londres. Não havia trio elétrico, nem palanque com políticos ávidos por votos. Eram apenas cristãos com violões e outros instrumentos acústicos, dando testemunho de sua fé. Confesso que me identifiquei imediatamente. Parecia coisa de hippie. rs
Mas quem diria que quando o movimento fosse exportado para o Brasil, alcançaria o status de mega? Para rivalizar com ele, somente o Dia da Decisão da IURD e a Parada Gay.
Estou curioso pra saber quem vai subir ao palanque. Será Dilma ou Serra? E quanto ao candidato ao governo do Estado de SP? Quem será o “ungido do Senhor” da vez? Quem será o novo “José do Egito”?
Enquanto políticos desfilam nos palanques e trios, os soldadinhos de Gezuis balançam a cabeça, consentindo com esta vergonha.
Alguns cristãos conscientes e subversivos resolveram promover manifestos silenciosos durante a marcha. Preocupo-me com sua integridade física. No mínimo, serão desmoralizados por quem estiver em posse do microfone. Serão chamados de endemoninhados, hereges, filhos do capeta, e afins. Espero que logrem despertar a consciência de alguns.
Nossa igreja preferiu tomar outro caminho. Em vez de comparecer à marcha, seja em apoio ou em protesto, decidimos promover uma marcha particular. Sem estardalhaço, discretamente, nosso povo foi convidado a comparecer na Hemorio para participar de nossa campanha de doação de sangue (Dia dos Braços Estendidos). Não são muitas as pessoas que comparecem. Em uma das edições, chegamos a levar cerca de 100 pessoas. Já imaginou se aquelas ‘milhões’ de pessoas que marcham pelas ruas das metrópoles brasileiras, resolvessem estender os braços para doar sangue? A Hemorio teria estoque para muitos anos. E se fossem mobilizadas para socorrer as vítimas da injustiça social? Que estrago não fariam! Se o tema dessa “marcha” fosse a ética, contra a corrupção na política, ou mesmo em favor da justiça? Quantos compareceriam?
Pelo jeito, o que atrai realmente as pessoas é o oba-oba. Elas vão para assistir aos astros da música gospel, ou simplesmente para estravasar.
Não vejo qualquer problema com a marcha em si. O que me incomoda é a motivação dos organizadores, e a motivação de quem participa. Se em vez de terem “cabeça de papel”, os soldados que lá marchassem demonstrassem ter cabeça pensante, tudo seria diferente.
P.S.:
O site da igreja que promove o evento publicou a seguinte reportagem acerca do início da marcha de hoje:
O trio elétrico com o Apóstolo Estevam Hernandes e Bispa Sônia parou sobre o Rio Tietê para mais um momento de oração. “Vamos orar sobre estas águas para que Deus acabe com a miséria desta cidade e mude a história desta nação. Vamos profetizar e denunciar todo o vício e a miséria”, declarou o apóstolo. Durante a oração, ele lembrou que Jesus foi levantado para destruir as obras do diabo. Ele orou: “Tú és o Senhor de toda a bênção e dos milagres. Declaramos que depois dessa marcha, este país não será mais o mesmo. Que este poder e unção entre em cada casa e que esta terra, o Brasil, seja bendito! A Ti, Jesus, seja a glória, o poder, o domínio e a majestade. Amém!”
Finalmente! Agora tudo vai mudar! O rio Tietê ficou limpo de um minuto para o outro, representando a transformação que o Brasil vai experimentar de hoje para amanhã. Só mesmo tendo cabeça de papel para acreditar nisso. O que vai mudar o Brasil não são palavras proféticas como essa, mas o trabalho honesto e perseverante de gente disposta a fazer a diferença em sua própria esfera de atuação.
Entre tietes e tietês, parece que a igreja brasileira se perdeu no meio de sua marcha histórica.

Hermes C. Fernandes


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/marcha-soldado-cabeca-de-papel.html#ixzz0tIOaApSH
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

ShareThis